domingo, 29 de maio de 2011

POLUIÇÃO DA AGUA

A contaminação da água ocorre principalmente por dejetos domésticos e industriais e por agrotóxicos, sendo mais intensa nas áreas tecnologicamente mais desenvolvidas. O mesmo se pode afirmar do desperdício de água, bastante comum nas áreas industrializadas. Os rios que servem as regiões mais povoadas sofrem descarga contínua de dejetos humanos, detergentes domésticos , resíduos industriais, fertilizantes, agrotóxicos. Mesmo as águas subterrâneas têm sido contaminadas por diversos poluentes. Os excretas humanos favorecem o desenvolvimento de certas bactérias aeróbias que, ao atingirem um número muito elevado, podem esgotar o oxigênio da água. Esse processo e a existência de agentes patogênicos e partículas em suspensão explicam a ausência de peixes e de outros organismos aquáticos em rios poluídos por dejetos humanos.
Os resíduos industriais lançados nos rios e mares podem ser altamente tóxicos. Ficou famoso o caso de envenenamento pelo mercúrio, ocorrido no Japão, na metade deste século. Um fábrica de plástico lançava mercúrio no mar e contaminava peixes e outras. Pessoas que se alimentavam desses organismos contaminados sofriam envenenamento. Ocorreram muitas mortes e casos de alterações do sistema nervoso, como surdez, cegueira, perda da fala e dos movimentos, e de lesões no fígado, rins e intestinos.

A maioria dos países do planeta vive problemas relativos a escassez da água, o Brasil está numa situação privilegiada em relação a disponibilidade hídrica do seu território: cerca de 17% da água doce superficial e aproximadamente 80% do aquífero Guaraní (maior reserva subterrânea do mundo) encontram-se em seu território.

Entretanto cerca de 60% da água superficial brasileira, principal fonte de abastecimento de água no país, encontra-se na região norte, a região menos habitada do país, enquanto outras regiões convivem com a escassez. É o caso da região semi-árida nordestina que sofre com as condições hidrológicas desfavoráveis e a apropriação desigual dos recursos hídricos, ou o caso da maioria das metrópoles e grandes cidades brasileiras, que preponderantemente situam-se em uma faixa que vai do litoral até 200 quilômetros interior adentro, onde situa-se a maioria da população brasileira.

Essas cidades, em sua grande maioria, convivem com a escassez de recursos hídricos devido ao desperdício da água potável, à poluição dos corpos d´água e ao manejo inadequado dos seus mananciais, apesar de disporem de situação hidrológica confortável.

O território brasileiro é dividido politicamente em 27 estados que formam uma federação, sobre a qual se sobrepõem 12 grandes regiões hidrográficas, são elas: Amazônica; Tocantins Araguaia; Atlântico NE Ocidental; Parnaíba; São Francisco; Atlântico Leste; Atlântico NE Oriental; Atlântico Leste; Atlântico Sudeste; Paraná; Paraguai; Uruguai e Atlântico Sul.

Para se ter um panorama das áreas criticamente poluídas no Brasil, é extremamente importante somar os dados de poluição obtidos pelo estado a outras fontes bibliográficas, pois, em muitas regiões brasileiras, existem poucas estações de medição de qualidade de água.



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